As práticas e técnicas para um bom manejo reprodutivo é essencial para a sobrevivência das crias e até fertilidade. “Mas alguns fatores influenciam no desempenho reprodutivo, por isso é necessário que o criador entenda sobre isso, são eles: puberdade, ciclo estral, intervalo entre partos, estação do ano e até suplementação alimentar”, explica a professora Magna Coroa Lima do Curso Ovinocultura – Produção e Principais Doenças


Existem alguns sistemas de acasalamento empregados em rebanhos de ovinos, são eles:

Monta natural: O reprodutor é utilizado livremente, sem nenhum controle, junto às fêmeas para detectar o cio e fazer a cobertura. Este reprodutor serve de 25 a 30 fêmeas e as cobre mais de uma vez.
Monta controlada: O rufião é colocado em contato com as fêmeas e identifica aquelas que estão em estro. As fêmeas são marcadas e, após 10 a 12 horas, são levadas para o reprodutor e são acasaladas. Um reprodutor pode servir de 60 a 70 fêmeas.
Inseminação artificial: Pode ser feito dois procedimentos nesse caso: a transcervical que consiste em pinçar a cérvix da ovelha para facilitar a passagem da pipeta de inseminação. A laparoscópica é uma técnica de alto custo em que se deposita o sêmen diretamente no corno uterino da ovelha.

A monta controlada apresenta diversas vantagens sobre as outras montas na criação de ovinos, como:


• Nascimento das crias em um só período, facilitando e reduzindo os custos do manejo sanitário e alimentar.
• Organização da produção, proporcionando uma oferta de produto uniforme ao mercado.
• Monitoramento da saúde reprodutiva do rebanho.
• Duração: 48 a 51 dias para as ovelhas alcançarem 3 estros.