A erosão é o processo responsável pelo desgaste e empobrecimento dos solos agrícolas, reduzindo a produtividade das culturas e exigindo cada vez mais o uso de adubos e corretivos.
“Dentre os prejuízos ocasionados pela erosão, nenhum, talvez, seja mais maléfico que a perda do próprio solo, que é uma perda irreversível, pelo menos por várias gerações”, explica José Dermeval Saraiva Lopes, Professor do Curso CPT Técnicas Mecânicas de Conservação de Água e Solo.
Junto com o solo, que é arrastado pela enxurrada, são perdidos adubos, sementes, plantas e cercas, além de diversos produtos químicos (agrotóxicos) que irão poluir córregos, rios, lagos etc.
No solo erodido, a planta vai mal e produz pouco; esse solo exige maior cuidado e maior gasto com sementes (ocorrem muitas falhas) e adubos (as plantas respondem pouco às adubações). Por outro lado, apresenta menor valor de venda, pois fica cada vez mais raso, pobre, seco e menos produtivo.
A erosão acelerada deve ser controlada, pois ela promove a perda da camada superficial do solo que é aquela na qual estão em maior quantidade os elementos que podem ser retirados pelas plantas para a sua nutrição e à custa dos quais as culturas se desenvolvem.