O programa de exercícios para indivíduos diabéticos deve ser muito bem controlado e, para isso, além de o paciente estar com a disponibilidade de fazer atividade física liberada pelo médico, e com equilíbrio nutricional junto à nutricionista, ele precisa ter o controle da glicemia antes, durante e depois da atividade física.
Para isso, são utilizados alguns aparelhinhos portáteis, para a coleta de sangue. Apenas uma gotinha de sangue é suficiente para saber o nível de glicemia no momento, antes, durante e depois do exercício.
Esse exame é muito importante para prevenção de alguns eventos metabólicos desagradáveis que possam ocorrer, sendo o principal deles, muito comum, a hipoglicemia induzida pelo exercício.
“O resultado desse exame é importante porque vai mostrar o nível de glicemia do diabético”, explica Mara Silveira Pereira, professora do Curso CPT Atividades Físicas para Diabéticos.
Não é aconselhado ao diabético fazer exercícios físicos quando a sua glicemia estiver abaixo de 80 mg/dL ou acima de 250 mg/dL com a presença de cetonas na urina.
Para verificar a presença de cetonas, o diabético, antes de iniciar o exercício, precisa fazer o teste, com utilização de fitas descartáveis específicas, encontradas no mercado. Ao urinar, o diabético toca a fita na urina e a partir daí ocorrerá uma reação que imediatamente mostrará a presença de cetonas ou não na urina.
É muito importante proceder a uma avaliação médica, antes de iniciar os exercícios com testes de esforço. Não se deve fazer exercícios físicos sozinho, recomendando-se que se tenha sempre por perto alguém que conheça os sintomas da hipoglicemia, como tonturas, fraquezas, suores frios, palpitações e dores de cabeça.
Essa pessoa, um treinador físico ou personal trainer, estará pronta para ajudá-lo, caso necessite.