Quando a disponibilidade de P ou K apresentada no laudo se enquadra nas três primeiras categorias (muito baixo, baixo e médio), é necessária a adubação para melhorar as condições de crescimento e produtividade da planta.
“Quando a quantidade é classificada como boa ou muito boa, a adubação também é necessária, mas para repor previamente os nutrientes que serão exportados pelos produtos que serão colhidos na safra e, assim, manter a boa fertilidade do solo, evitando a sua exaustão”, explica Guilherme Gjorup, Professor do Curso CPT Interpretação de Análise de Solo Para Recomendação de Calagem e Adubação.
Para escolher corretamente qual adubo usar, é preciso conhecer melhor as características de cada tipo:
• Fertilizante fonte de potássio (K):
– Cloreto de potássio: mais utilizado e de menor custo, pode ser comercializado em grão ou em pó, com 60% de K2O.
– Sulfato de potássio (K2SO4): é mais indicado para algumas culturas específicas, como fumo.
• Fertilizante fonte de fósforo (P):
– Superfosfato simples: possui entre 18 a 20% de P2O5, pode ser encontrado em pó ou granulado. Também possui teores de S e Ca.
– Superfosfato triplo: possui em torno de 45% de P2O5.
– Monoamônio fosfato (MAP) e Diamônio fosfato (DAP): são muito utilizados na produção de misturas de fertilizantes NPK.
• Adubos compostos: são misturas de diferentes fertilizantes simples, existindo muitas composições disponíveis no mercado. Com eles, em uma única aplicação, é possível satisfazer a necessidade de vários nutrientes.
O mais conhecido e utilizado é o NPK.
• Pó: são todos os nutrientes moídos e misturados.
• Quanto à composição física, o adubo pode ser: mistura de grânulos – cada tipo de grânulo é um nutriente específico.
• Mistura granulada: formam-se os grãos a partir do pó misturado, portanto, cada grânulo possui homogeneamente todos os nutrientes.
Comparando com a mistura de grânulos, a mistura granulada tem maior uniformidade de distribuição dos nutrientes.
Os fertilizantes líquidos são interessantes apenas quando o produtor utiliza a fertirrigação, pois assim, ao fornecer os adubos em pequenas e inúmeras doses, o problema de perda de nutriente para a atmosfera é driblado.